Foi difícil para mim fazer esta postagem. Não por motivos técnicos, mas por não me sentir à vontade em fazer isso. Mas superei e lá vai.
Por 22 anos minha mente não correspondia ao meu corpo. Tentava mudar a mente. Em vão. Só fiquei em paz comigo mesma quando inverti os papéis e resolvi mudar o corpo.
E o resultado claro vou deixar nessa próxima foto. São duas fotos que tirei em viagens distintas ao Rio de Janeiro, uma de julho de 2011 e outra de agosto agora (obrigada ao meu super amigo Leandro Sousa que rodou Ipanema inteira comigo por mais de uma hora atrás do bendito do prédio, e tirou todas fotos que posto aqui).
Antes: pessoa misteriosa. Depois: pessoa menos misteriosa rsrsrs
A mudança pode parecer pouca. Eu era um menino magrinho, e continuo sendo uma menina magrinha. Mas para mim há um abismo entre o que eu era e o que eu sou.
Ah, e com a vantagem de que posso tomar um daiquiri sem fazerem cara feia pra mim rsrsrsrs esse é do quiosque da Baccardi em Copacabana, tava uma delícia.
Vídeo da noite: Sara Tavares - Bué
"Bué" é uma palavra de origem africana que significa muito, demais. Essa música da Sara Tavares, portuguesa descendente de cabo-verdianos, serve pra tods nós. Porque independente disso ou daquilo, somos o que somos, e somos demais, e devemos nos sentir bem, e ter boas vibrações porque somos demais!
Você aí, ué, você é demais
Vieste gingando para dentro do meu coração
E ele foi pulsando, bate, bate, coração
Essa tua música é feitiço da luz, ela é vibração
Só porque o amor é demais
Porque me sinto bem, muito legal
Porque tenho boas vibrações
sábado, 31 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Situação hipotética
Você entra numa lanchonete.
- Por gentileza, um suco de laranja.
O atendente olha bem, cochicha com alguém que parece ser o gerente do lugar.
Vai até onde estão as frutas, pega um melão, faz o suco e lhe entrega.
Você olha o suco de melão.
- Desculpe, eu pedi suco de laranja.
O atendente faz cara de veja-bem.
- Mas você só pode tomar suco de melão.
Você fica em choque.
- Espere um pouco! Primeiro, eu não gosto de suco de melão, e segundo, se eu pedi suco de laranja, e tem laranja, porque eu estou vendo ali nas frutas, eu não sei porque eu não teria direito a um suco de laranja. Me chame o gerente.
O gerente vai falar com você.
- Então, eu pedi um suco de laranja, o atendente vem e me traz um suco de melão, e me dá uma razão estúpida pra não me trazer o de laranja!
- Mas é que se a gente fizer o suco de laranja pra você, vai ser antinatural, porque você só pode tomar o suco de melão, a laranja dá uma confusão muito grande, a gente faz o suco de laranja e depois o dono vem e xinga a gente, por que vocês deram suco de laranja pra pessoa tal, depois ela reclama do suco na Vigilância Sanitária, e vem uma multa enorme.
- O que você disse? Eu ouvi direito? Isso é um disparate! Eu deveria era sair daqui e ir em outro lugar, mas essa é a única lanchonete aberta na cidade agora, e pra fazer um mísero suco de laranja é essa putaria toda? Eu deveria processar vocês!
Deixo o final da história em aberto, no melhor estilo "você decide", para iniciar o meu raciocínio.
Essa cena pode parecer absurda e irreal, certo? Certo.
Agora vamos transplantá-la para a realidade. Para a nossa realidade específica.
Para um cenário específico: o ambiente de trabalho.
Vamos trocar o pedido: ao invés de um suco de laranja, você só quer ser alguém.
Vamos trocar o suco de melão: para a empresa, você só pode ser "meio alguém".
Vamos entender a "confusão muito grande": é a "burrocracia".
Vamos tipificar a antinaturalidade: é a ignorância.
Vamos justificar a razão estúpida: é o preconceito.
Vamos exemplificar o "medo de problema": ao invés d@ cliente reclamar da laranja na Vigilância Sanitária, @ "meio alguém" resolve fazer um ilícito usando-se da nova realidade.
A única lanchonete aberta é o seu emprego. O outro lugar seria outro emprego.
Achar uma outra lanchonete aberta pode ser fácil, dependendo do lugar. Achar outro emprego não.
Fim do raciocínio. Quanto às reflexões, "they're up to you".
- Por gentileza, um suco de laranja.
O atendente olha bem, cochicha com alguém que parece ser o gerente do lugar.
Vai até onde estão as frutas, pega um melão, faz o suco e lhe entrega.
Você olha o suco de melão.
- Desculpe, eu pedi suco de laranja.
O atendente faz cara de veja-bem.
- Mas você só pode tomar suco de melão.
Você fica em choque.
- Espere um pouco! Primeiro, eu não gosto de suco de melão, e segundo, se eu pedi suco de laranja, e tem laranja, porque eu estou vendo ali nas frutas, eu não sei porque eu não teria direito a um suco de laranja. Me chame o gerente.
O gerente vai falar com você.
- Então, eu pedi um suco de laranja, o atendente vem e me traz um suco de melão, e me dá uma razão estúpida pra não me trazer o de laranja!
- Mas é que se a gente fizer o suco de laranja pra você, vai ser antinatural, porque você só pode tomar o suco de melão, a laranja dá uma confusão muito grande, a gente faz o suco de laranja e depois o dono vem e xinga a gente, por que vocês deram suco de laranja pra pessoa tal, depois ela reclama do suco na Vigilância Sanitária, e vem uma multa enorme.
- O que você disse? Eu ouvi direito? Isso é um disparate! Eu deveria era sair daqui e ir em outro lugar, mas essa é a única lanchonete aberta na cidade agora, e pra fazer um mísero suco de laranja é essa putaria toda? Eu deveria processar vocês!
Deixo o final da história em aberto, no melhor estilo "você decide", para iniciar o meu raciocínio.
Essa cena pode parecer absurda e irreal, certo? Certo.
Agora vamos transplantá-la para a realidade. Para a nossa realidade específica.
Para um cenário específico: o ambiente de trabalho.
Vamos trocar o pedido: ao invés de um suco de laranja, você só quer ser alguém.
Vamos trocar o suco de melão: para a empresa, você só pode ser "meio alguém".
Vamos entender a "confusão muito grande": é a "burrocracia".
Vamos tipificar a antinaturalidade: é a ignorância.
Vamos justificar a razão estúpida: é o preconceito.
Vamos exemplificar o "medo de problema": ao invés d@ cliente reclamar da laranja na Vigilância Sanitária, @ "meio alguém" resolve fazer um ilícito usando-se da nova realidade.
A única lanchonete aberta é o seu emprego. O outro lugar seria outro emprego.
Achar uma outra lanchonete aberta pode ser fácil, dependendo do lugar. Achar outro emprego não.
Fim do raciocínio. Quanto às reflexões, "they're up to you".
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Pensamentos da noite
Fazer a linha depressiva coitadinha não é pra mim. Deixo minhas depressões internalizadas e procuro manter uma capa de otimismo mesmo que por dentro eu queira me sentir um lixo completo.
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